RECONHECIMENTO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO – INSPETOR DE SOLDAGEM NIVEL 1

Até março de 2016 existiam no Brasil cerca e 140 instituições de ensino que ofereciam o curso de Inspetor de Soldagem Nivel 1, a maioria na versão presencial, com alguns casos de ensino a distância (EAD). O que ocorria é que os examinadores da FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem) já percebiam há muitos anos que diversos candidatos chegavam para fazer as provas de credenciamento com dúvidas graves, principalmente nos assuntos práticos. Desta forma, a FBTS definiu, em seu Conselho Nacional de Certificação de Inspetores de Soldagem, que muitas instituições de ensino não tinham a qualidade mínima para a prestação deste serviço, não preparando adequadamente seus alunos para as provas de credenciamento.

Com isto a FBTS criou uma sistemática de avaliação das instituições de ensino, auditando as mesmas para a verificação se possuíam os requisitos mínimos para o atendimento à norma ABNT 14.842, que é a norma que define tais requisitos.

A América Qualificações Técnicas foi a primeira instituição do Brasil reconhecida pela FBTS, em abril/2016, e por enquanto é a única do Sul do Brasil, e ainda a única do País a ter as duas modalidades reconhecidas, a presencial e a semipresencial.

REVALIDAÇÃO / RECICLAGEM – Curso de Inspetor de Soldagem Nível 1

Mesmo sendo uma profissão fundamental para a garantia da qualidade de grandes obras e fabricações críticas, a função Inspetor de Soldagem não é uma profissão “regulamentada” no Brasil, isto é, não possui um sindicato específico nem um piso salarial oficial, sendo que o próprio mercado vai “moldando” esta parte administrativa da profissão de Inspetor de Soldagem Níveis 1 e 2 nos recursos humanos das organizações.

Visto esta necessidade de pelo menos regularizar a parte técnica da profissão surge no início da década de 70 a FBTS – Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem que, em conjunto com fortes organizações como Petrobras e Inmetro inicia esta regulamentação técnica, definindo claramente as atribuições e responsabilidades dos profissionais de Inspeção de Solda Níveis 1 e 2.

Até 2015 já tínhamos no Brasil então cerca de 140 instituições que aplicavam o treinamento para formação do Inspetor de Soldagem Nível 1, porém uma grande parte dos treinandos chegavam para as provas oficiais de certificação da FBTS com dúvidas graves. Para resolver isto, a FBTS regulamentou a questão dos treinamentos, iniciando em 2016 o processo de reconhecimento através de auditorias destas instituições de treinamento, onde nós da América Qualificações tivemos a honra de sermos a primeira Instituição de Treinamento reconhecida do Brasil, e até hoje a única do Sul.

Os profissionais que fizeram o Curso de Inspetor de Soldagem Nível 1 em uma instituição não reconhecida, precisam fazer a revalidação do seu certificado para dar entrada no processo de qualificação conforme a norma ABNT NBR 14842. A revalidação do certificado ocorre através do curso de atualização (reciclagem) em instituição reconhecida pela FBTS.

A América Qualificações oferece hoje um curso 100% online para a revalidação destes certificados antigos, sendo que com um curso complementar de 32 horas o participante revalida o seu certificado de treinamento feito em uma Instituição não-reconhecida, podendo assim dar entrada com sua documentação para iniciar as provas de certificação junto a FBTS.

Clique aqui para mais informações sobre o curso de revalidação.

Entendendo o Lado do Soldador

Muitos Inspetores de Soldagem realizam cobranças técnicas a soldadores e demais profissionais envolvidos na soldagem sem conhecer adequadamente as dificuldades para a realização de uma soldagem com qualidade e o seguimento de um procedimento de soldagem.

Existe uma distância significativa de um procedimento de soldagem que está com seus parâmetros de controle definidos em um papel, e as dificuldades práticas que se tem para a realização daquela soldagem, mesmo para soldadores muito experientes.

É necessário tentar visualizar as dificuldades, com os olhos do soldador, para o atendimento de determinado procedimento de soldagem, que em muitos casos está até inadequado para aquela situação.

As normas definem as variáveis principais, mas tem aquelas outra variáveis, que só o soldador se depara, e não estão registradas no procedimento, como: visualização da poça de fusão, distância bico-peça, angulos de ataque, apoio das mãos em movimento para um estabilização do arco, etc.

Vamos pensar mais na dificuldade do colega para termos um melhor resultado pra tudo mundo.

A Importância da Liderança do Inspetor de Soldagem

Um profissional que realiza apenas a inspeção visual de soldas pode cumprir bem o seu papel na área visual, mas está longe de ser um verdadeiro Inspetor de Soldagem que agrega valor onde trabalha. A inspeção visual é o coração do serviço para um inspetor de soldagem, mas ele também deve atuar em atividades de prevenção antes e durante a soldagem, na inspeção de recebimento de matéria prima e consumiveis, controle da documentação do CQ, qualificação de procedimentos e soldadores, treinamentos internos, e principalmente LIDERANÇA.

Ser um Inspetor Líder não é ter um cargo, mas saber motivar a equipe, buscar soluções como um time, ser respeitado e respeitar a todos, e efetivamente agregar valor à empresa e serviço onde atua. Só assim o inspetor é reconhecido e contribui efetivamente em suas atividades.

Inspetor de Soldagem – Uma Carreira Diferenciada

Nos anos 50 a história nos conta que o Inspetor de Controle da Qualidade era aquele profissional sisudo, policial mesmo, que só verificava se estava certo ou errado. A qualidade era de responsabilidade apenas dele.

Claro que os tempos mudaram, e hoje a responsabilidade pela qualidade é de todos.

O Inspetor de Soldagem não é diferente, seja ele certificado como Nível 1, como Nível 2, ou até apenas com a qualificação de Inspetor de Soldagem, sem a certificação FBTS, além da inspeção propriamente dita ele deve ser um FACILITADOR na obra ou fabricação. Deve ser aquele também profissional parceiro, que auxilia na tomada de ações preventivas, realiza treinamentos internos em diversos assuntos voltados à soldagem, e contribui para a melhoria contínua da montagem e soldagem.

O profissional completo é este, que realiza a sua carreira pensando na eficácia e eficiência do serviço todo, e não apenas no seu “passa-não-passa”.

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